Um dos problemas que impede a melhor proliferação de informações relacionadas aos planos globalistas é a incapacidade de algumas pessoas em imaginar causas diferentes da ganância material.
Sem dúvida o dinheiro e os benefícios que ele traz servem também para entender iniciativas e identificar personagens, mas nem sempre o raso e vulgar interesse fiduciário responde a todas as questões. Antes é preciso entender o pensamento dinástico.
As pessoas que estão por trás destes planos têm dinheiro. Muito dinheiro. Controlam os bancos e a própria emissão das moedas, as grandes empresas multinacionais e boa parte da imprensa. Suas fundações influenciam as universidades, criam tendências e financiam os formadores de opinião. Estes indivíduos, quase sempre são membros de famílias que estão nessa posição privilegiada há muitas décadas ou mesmo séculos. Não estão preocupados com o agora, mas com a manutenção do poder e a preservação das riquezas amealhadas por seus antepassados.
Enquanto uma pessoa comum pensa no curto prazo, no sustento de sua família, no conforto de seus filhos ou no máximo netos, estas pessoas estão planejando o futuro de várias gerações e desejam o poder de forma doentia . Esta característica peculiar transforma a mente e o coração destas pessoas, que desde cedo são ensinadas a desprezar o restante da população. Quem confirma que este tipo de dessensibilização ocorre com as crianças nascidas nestas famílias é Foster Gamble, herdeiro da Procter & Gamble, um dos maiores conglomerados industriais do mundo.
Outro fator importante para compreender as motivações deste grupo de pessoas é aquilo que Olavo de Carvalho chama de metacapitalista: o sujeito que enriquece tanto com a liberdade econômica que, depois de certo ponto, já não pode mais sujeitar-se às oscilações do mercado e tem de passar a controlá-lo.
Se os do andar de cima pensam no poder, na sua dinastia e no futuro dos netos de seus tataranetos, outros apenas buscam resultados materiais imediatos ou respondem a estímulos psicológicos implantados na sua mente por ideologia e carisma do seu guru. Estes são a maioria e apesar de não participarem dos planos e não conhecerem a totalidade das questões vitais deste projeto, são os principais agentes implantadores da agenda. São como “companheiros de viagem” e serão descartados quando sua missão for cumprida.
Trecho do livro “O Brasil e a Nova Ordem Mundial”.
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